sábado, 22 de janeiro de 2011

Simplesmete não sei...

Esse é o tempo, tem sido o tempo mais longo e árduo, tem sido seco, quase insuportável.



As palavras não servem, elas foram escritas amargamente, uma lágrima escorreu pela face ao contemplar o que será de agora em diante. Não será. Não há mais nada.


Tudo o que foi não é, e o significado dos bons momentos são fracos, lembrados fortemente e sem importância.


O amor acaba?Ou será que acaba com a gente?Acaba de tal forma que o mundo se cala, não há som algum agora, e algo dói por dentro, dói tanto. Não há remédio para a solidão.


Vejo a grande armadilha do destino, vejo-te indo ao encontro do teu novo querer, pois parece novo pra mim, novo, pois fingia não saber. Há uma ponta de inveja do seu desprezo tão natural, queria um pouco dele. Queria um pouco de você. Um pouco do seu ar.


Os pés perderam o chão. Foi uma espera inútil. Eu esperava por ti.


Hoje, espero livrar-me da dor que a esperança deixou, pois não há volta. Fecho meus olhos, não quero enxergar o que imagino, pois a cada vez que fecho os olhos lembro que não lembras.


Ah!O amor!Tanto que fugi, me pegou da pior forma! O amor que me jogou aqui, na solidão vendo sua sombra passar com outra pessoa, te odiando e desejando que seja feliz, pois conheço seu bom coração, feliz de quem desfrutar dele!


Perdi minhas forças. E minhas esperanças para você, digo você e eu, já acabaram.


O que faço com o que tenho?O que faço com o que você mesmo me deu?O que fazer com esse sentimento agora?
Não sei. Simplesmente não sei...


imagem:Google.com