domingo, 8 de fevereiro de 2009

A janela




Esta escuridão aprisiona-me as reações,limpei as vidraças da janela para ver o que há por fora,que insatisfação obtive,aqui dentro deste grande diário de próprias confidências é perturbador ninguém pode ouvir esta voz,atender esse desejo,não há possibilidade de desabafo,os segredos que me rodeiam e guardo formou-se um grande vazio junto ao que ja existe,fazendo deste interior um diário de coisas que não acabarão.Há algo de errado neste rosto,não,seria apenas mudança no humor,então me vez por fora da vidraça da janela,algo parece errado?Nada que palavras e rodeios não deixem no ar,a visão daqui não é boa, avisto por fora deste vidro ventos dos que se esquecem,passam por aqui, apenas não existo,mentira e enganos naqueles que passam por esta rua.Prefiro este escuro,o interior de confidências um tanto confuso,não há saída.Não entenderias o que há neste lugar,não podes entrar,porém não há contentamento no que vejo por este fora desta janela,já aqui encontra-se uma guerra de palavras,quando algo é desvendado posso sorrir,meditando com sentimentos infantis para sentir o alivio da paz,e imaginar como é a vida do geito que eu quero.Os vidros desta janela empoeiraram-se novamente não me interessa mais quem passa aí fora,há uma luz que ilumina esse transtorno e retira as confusões e trará novamente a sinceridade nestes gestos,neste andar,e por fim sairei para caminhar deixando para trás este diário com suas páginas amargas,dramáticas,felizes,inocentes,e então tudo mudará......

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