Não tenho uma palavra a dizer. Por que não me calo, então? Mas se eu não forçar a palavra a mudez me engolfará para sempre em ondas. A palavra e a forma serão a tábua onde boiarei sobre vagalhões de mudez. (Clarice Lispector)
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Profundidade
.....As margens do mar,lancei-me a fundo onde falta o ar,há perigos,onde é proibido a passagem a fundo mergulhei fugiram da mente as coisas das margens a busca pelo profundo mostraram os mistérios ocultos e em meio a coisa velhas já afundadas por aqui quem não busca por um tesouro perdido em meio ao ferrugem de tralhas jogadas,encontrei algo.Não posso alcançar ou até poderia mas não me pertence,e não há tempo para definições o ar que falta impulsa-me novamente para as margens,o tesouro já pertence a alguém penso eu,e o certo não é realmente certo quando se quer,não haverá conteúdo se la o deixar,já não posso mas tenho que subir e as margens retorno,o coração bomba pelas entranhas,não pude.Seria o certo deixar o já esquecido descansar sua história sobre esta profundidade,fora de presenças intrometidas e importunas afinal a entrada era proibida,por isso agora me vou..
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